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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

13° DIA: VINÃ DEL MAR - VALPARAÍSO - SANTIAGO

Acordamos e descemos para tomar café da manhã. Na recepção vimos as bandejinhas de café da manhã já montadas por pessoa (1 copo de suco artificial, 1 pan amassado – pão típico do Chile, parecido com o nosso pão sovado, e 1 pacotinho com 2 bolachas recheadas). Diante de tanto capricho, resolvemos fazer o check-out, sair logo para passear e tomar café da manhã na rua mesmo...

Caminhamos pela Av. Marina, avenida beira-mar que tem início à esquerda do Estero Marga Marga, espécie de rio que corta a cidade e desemboca no mar. Viña del Mar é uma cidade muito bonita – tudo é muito bem cuidado, os jardins são impecáveis e não há lixo nas ruas.

AVENIDA MARINA - VIÑA DEL MAR

A arquitetura da cidade é bem interessante e conta com diversos castelinhos. Na Av. Marina passamos pelo Castillo Wulff e Castillo Ross. O primeiro (e mais bonito) funciona como um centro de exposições e foi construído sobre as rochas na beira no mar por conta dos terremotos constantes que abalavam a região na época de sua construção. Infelizmente, não estava aberto à visitas internas. O segundo, todo feito de pedra, funciona como um restaurante.

CASTILLO WULFF - VIÑA DEL MAR


CASTILLO ROSS - VIÑA DEL MAR

Seguindo pela Av. Marina passamos pelo Hotel Sheraton - muito elegante (que pena que não pudemos nos hospedar nele novamente) e pelo Ducap, um restaurante em formato de navio, construído sobre as rochas do mar – muito interessante.


HOTEL SHERATON - VIÑA DEL MAR

Chegamos, então, ao Reloj de Flores, um relógio feito com flores naturais que marca as horas exatas. Muito bem cuidado, é o cartão postal da cidade.


RELOJ DE FLORES - VIÑA DEL MAR

Voltamos pela mesma avenida e cruzamos o Estero Marga Marga por uma de suas pontes até chegar ao outro lado da cidade. O outro lado da cidade é bem animado, repleto de restaurantes, cafés, bares, lojas de artesanato, lojas de roupa, cassino, Starbucks, Mc Donalds, etc. Como não havíamos tomado café da manhã, resolvemos parar no Mc Donalds para o “desayuno” – leia-se “desadjuno” na língua dos chilenos (muito bom e barato, por sinal).


ESTERO MARGA MARGA - VIÑA DEL MAR

Deste lado do Estero Marga Marga, a avenida beira-mar se chama Peru e foi por ela que caminhamos. Passamos pelo Casino Viña del Mar, com uma estrutura bem imponente e um jardim belíssimo.


CASINO - VIÑA DEL MAR

A Av. Peru é formada apenas por quatro quarteirões e é repleta de barzinhos com vista para o mar. Aproveitamos pra entrar na praia, caminhar um pouquinho na areia e colocar as mãos nas águas geladas do Oceano Pacífico. Achamos que vimos um pinguim nadando no mar, mas como ele mergulhou e não apareceu mais, não temos certeza – é completamente possível!


PRAIA - AVENIDA PERU - VIÑA DEL MAR

Caminhamos então um pouco por dentro da cidade, onde encontramos diversas lojinhas interessantes de artesanato. Chegamos ao Museo Arqueológico Francisco Fonck. Não queríamos entrar no museu (que conta a história da Ilha da Páscoa), mas ver uma das grandes e misteriosas estátuas que notabilizaram a Ilha da Páscoa, um Moai original trazido da ilha que fica no jardim do museu.


MUSEO ARQUEOLOGICO FRANCISCO FONCK - VIÑA DEL MAR

Pegamos o carro e seguimos até Valparaíso, cidade portuária vizinha que fica a aproximadamente 15 Km de Viña del Mar. A cidade foi toda construída em cima de morros ou “cerros”, então para ir de um lugar ou outro normalmente os pedestres tem de recorrer aos elevadores, ou “ascensores” – espécie de bondinhos que sobem os morros. Com tudo isso, a cidade é bem bagunçada, com muito barulho e pouquíssimos lugares para estacionar na rua. Porém, é essa bagunça de cores e barulhos que é o charme de Valparaíso.

Subimos o Cerro Artilleria (principal Cerro da cidade) com o carro – ruas estreitas e sinuosas até chegar ao seu cume. No topo do Cerro existe um mirante onde tem-se uma vista geral das cidades de Valparaíso e Viña del Mar. Talvez ficar observando o movimento, as cores e os sons do porto seja o maior barato deste passeio. Muito bonito.


VISTA DO CUME DO CERRO ARTILLERIA - VALPARAISO

Ainda em cima do Cerro Artilleria existe o Paseo 21 de Mayo, uma ruazinha arborizada que concentra lojas de artesanato, uma feirinha com produtos típicos do Chile e poucos restaurantes.


PASEO 21 DE MAYO - VALPARAISO

Almoçamos em um dos restaurantes do Paseo 21 de Mayo, o Café Arte Mirador. A especialidade do lugar são os peixes e frutos do mar – o Marcelo disse que comeu o melhor salmão da vida dele. Porém, fuja das outras opções! Eu por exemplo, pedi um “Bife a lo Pobre” e a carne veio dura e cheia de nervos, a batata frita encharcada, o ovo mole e a cebola... com cabelo! O lugar é bem apertadinho, conta com somente um garçom e é um pouco desorganizado, mas oferece uma excelente vista do porto.

Depois do almoço, aproveitamos para dar uma olhadinha do curioso Ascensor Artilleria, um dos mais populares. O elevador tem 4 metros de comprimento, 2 metros de largura e percorre o seu trajeto de 175 metros lentamente em diagonal. Não utilizamos o ascensor como meio de transporte, mas só observar o seu trabalho já é bem interessante.

Nossa ideia inicial era passar a noite em Valparaíso, mas ainda eram 16:00, a cidade não nos pareceu ter muito mais atrações – ou estávamos com preguiça de continuar na bagunça – e tivemos a impressão de que não seria um lugar fácil para se hospedar.

Decidimos então que seguiríamos viagem até Santiago neste dia mesmo, mas queríamos já ir com o hotel reservado para não passar nervoso na hora em que chegássemos à cidade. Para reservar um hotel precisávamos de internet. Procuramos algum restaurante ou café que tivesse internet Wi-fi e não achamos nada. Fomos até o Supermercado Jumbo na esperança de conseguir pegar alguma rede de internet e nada... Pelo menos, conhecemos o supermercado que é gigante e conta com outras lojas de departamento dentro dele – muito interessante!

Nossa solução, então, foi retornar à Viña del Mar, já que sabíamos que estava cheia de locais com internet Wi-fi. Paramos no Starbucks, pedimos um café e um suco e usamos a internet. Enquanto estávamos no Starbucks, deixamos o carro estacionado em uma praça onde diversos flanelinhas trabalhavam, mas eles trabalham mesmo – além de cuidar do carro, lavam e deixam brilhando (com alguns risquinhos leves de brinde)... uma maravilha; o carro estava precisando de um banho...

Conseguimos finalmente reservar um hotel em Santiago – Apart Hotel Los Españoles da rede Best Western... deve ser ótimo, vamos embora!

Chegar até Santiago foi fácil. O problema é depois que você está na cidade. Nenhum dos GPS que levamos tinha o mapa atualizado da cidade, então, não sabíamos onde ficava o nosso hotel. Santiago é grande e não existe aquele conforto: perdeu a entrada, pegue a próxima! Perdeu a entrada, você cai em uma rodovia que só terá retorno 20 Km depois. Bom, pegamos algumas entradas erradas e retornamos muitos Kms depois. Depois de pedir MUITAS informações em diversos lugares, parar no posto de gasolina para entrar na internet e dar uma olhadinha no Google Maps, parar em becos escuros e esburacados, chegar aos lugares errados, estressar, achar que íamos dormir na rua, chegamos finalmente ao hotel!!!!!!!!!! Não acreditávamos, até chorei de emoção... achei que íamos ficar perdidos para sempre...

O hotel era muito confortável – ainda bem! A camareira que nos acompanhou era um pouco estranha, estilo mordomo da Família Adams. Mas tudo bem, tendo uma cama confortável e bem arrumada, um chuveiro bom, está valendo...

Extremamente exaustos de rodar em círculos, fomos dormir.

Total de quilômetros rodados no dia (incluindo os passeios): 195 Km

terça-feira, 10 de agosto de 2010

9° DIA: BUENOS AIRES - VILLA MERCEDES



Acordamos cedo e resolvemos tomar café da manhã no próprio Hotel Sheraton. Apesar do preço bem salgado (AR$ 46,00 por pessoa), estava fantástico: muita variedade de pães, doces , geleias, frutas, cereais e bebidas. Aproveitamos para comer bem já que passaríamos o dia todo na estrada.
Gostariamos de ir de Buenos Aires direto para Mendoza, mas para não ficar tão cansativo decidimos que a viagem seria feita até Villa Mercedes (702 Km de Buenos Aires).

O acesso desde Buenos Aires para a Ruta 7 é bem fácil e simples. Nos primeiros quilômetros a estrada possui 4 pistas para cada lado; depois diminui para 3, 2 e finalmente 1. A pista apresenta boas condições e a velocidade máxima varia de 80 a 130 Km/h.



Durante todo o trajeto a paisagem é interessante composta basicamente de planícies. Aproximadamente no Km 380, a estrada corta a Laguna La Picasa – uma lagoa linda cheia de patos, garças e flamingos. Sim, flamingos, aqueles pássaros rosadinhos que achamos que só existem nos desenhos. Uma pena a estrada não ter acostamento para tirarmos fotos.

Deve-se tomar muito cuidado, pois vários pássaros sobrevoam a pista fazendo sujeira no carro. É difícil, mas tente não atropelar nenhum.

Em todo o trecho Buenos Aires – Villa Mercedes passamos por seis pedágios, totalizando AR$ 16,60. Passamos também por dois comandos policiais e não fomos parados por nenhum. Em ambos, o carro de trás foi o escolhido.

Chegamos a cidade de Villa Mercedes e fomos direto ao hotel pesquisado na internet (Lazaro). Felizmente o hotel tinha vagas, mas não era tão bom quanto esperávamos, afinal de contas Villa Mercedes é uma cidade bem pequena com clima de interior. Resolvemos ficar por lá mesmo já que só passaríamos uma noite.

Deixamos as coisas no hotel e procuramos um lugar para comer. Encontramos nossa primeira dificuldade na cidade: estávamos com poucos Pesos Argentinos e os restaurantes não aceitava cartões e as casas de cambio não aceitavam Real. Com muita dó no coração trocamos alguns Dólares por Pesos Argentinos e fomos comer no casino da cidade, pois nos pareceu ser a melhor opção. Mas a comida não estava tão boa assim.

Vale lembrar que dentro da cidade tinham mais dois comandos policiais, e desta vez fomos parados. Nos solicitaram apenas a carta verde e o documento do condutor. Tudo estava ok.

Voltamos para o Hotel e fomos dormir.

Total de Kilometros rodados no dia (incluindo os passeios): 698Km

domingo, 8 de agosto de 2010

6º DIA: MONTEVIDEO - COLONIA DEL SACRAMENTO - BUENOS AIRES

Saída de Montevideo: 9:05

Chegada em Colonia del Sacramento: 11:00

Saída de Colonia del Sacramento: 16:30

Chegada em Buenos Aires: 17:30

Acordamos um pouquinho mais tarde (7:00) e tomamos café da manhã novamente no Hotel IBIS. Fizemos o check out no meio de muita bagunça, pois havia um grupo de brasileiros bem escandalosos no hotel. Preferimos manter distância deles para não sermos confundidos. Nem todo o brasileiro faz baderna...

Carregamos o carro e seguimos à Colonia del Sacramento, uma pequena cidade histórica. O trajeto foi feito via Ruta 1, que é uma estrada vazia, reta e duplicada em quase toda sua extensão. Ela está repleta de fazendas e vaquinhas ”estilo Milka” e neste trecho pagam-se dois pedágios de URU$50,00 cada um. Quase ficamos sem gasolina e chegamos a andar na reserva, pois não havia nenhum posto no caminho após sairmos de Montevideo. Abastecemos em um posto logo no inicio da cidade, mas passamos um sufoco. Fica a dica: quem for pegar esta estrada deve abastecer o carro em Montevideo.


Ao chegar em Colonia pegamos um desvio para Real de San Carlos, um povoado localizado a 5Km do centro de Colonia. Nele está a antiga Plaza de Toros, construção com capacidade para 10 mil pessoas que começou a funcionar em 191º, mas foi fechada quando o governo proibiu as touradas- 2 anos depois. Foi sede de apenas 8 touradas e hoje corre o risco de cair, por isso a entrada é proibida. Mas o local é interessante e vale a pena dar uma escapada para espiar.


Seguindo pela Rua da Plaza de Toros chegamos à praia de Real de San Carlos, uma praia calma, de areia escura e com um calçadão bem agradável de caminhar.


Contornamos a praia pela Av Costanera e chegamos ao Porto de Colonia. Do porto pega-se o ferryboat (Buquebus) que atravessa o rio da Prata rumo à Buenos Aires. Esta travessia pode ser feita em três ou em uma hora (mais caro). Compramos as nossas passagens e a do carro para as 16:30. No total pagamos AR$748,00 para fazer a travessia rápida. A agência que venda as passagens fica bem na entrada no porto e aceita pesos uruguaios, pesos argentos, dólares, reais e cartões de crédito.

Fomos então dar uma volta pelo bairro histórico da cidade para passar o tempo. Deixamos o carro na frente do Portón de Campo – um pequeno arco de terra que era o acesso de entrada à cidade durante a dominação portuguesa. Também conhecido como Purta de La Ciudadela é o ponto de partida para conhecer o Barrio Histórico. Ele estava passando por uma reforma, mas deu para tirar algumas fotos.


É muito gostoso caminhar pelas ruas históricas de Colonia. As ruas são de pedra, as casas são antigas e muito bem conservadas. A mais famosa dessas ruas é a Calle de los Suspiros, que tem vista para o mar.


Optamos por não entrar nos museus que funcionam dentro dessas casas, pois o nosso tempo era curto. Subimos somente no Farol (URU$ 15,00 por pessoa), de onde se tem uma vista geral da cidade e podem-se ver alguns Buquebus partindo ou chegando.



Almoçamos em um restaurante muito bonito e gostoso que tem mesinhas dispostas na rua. Aproveitamos para tomar a nossa ultima cerveja Patricia.


Caminhamos um pouco mais pela cidade e resolvemos ir ao porto fazer o nosso check in, já que tínhamos que chegar uma hora antes para fazer os tramites. Ao chegar na fila do check in encontramos aqueles mesmos brasileiros bagunceiros do hotel. Fingimos não conhecer novamente. Fizemos o check in e fomos para a sala de embarque (bem parecido com um aeroporto). Antes de entrar na sala de embarque apresentamos as nossas “tarjetas de entrada”, carimbamos o nosso passaporte com a saída do Uruguay e entrada na Argentina.

Ao chegarmos na sala de embarque tivemos que nos separar, pois o condutor deveria entrar com o carro no navio, e a acompanhante embarcar com os outros passageiros. Passamos um pouco de nervoso ao entrar no navio, pois não conseguíamos nos encontrar. Bateu um medo...

Depois de nos encontrarmos, sentamos nas poltronas idênticas as de um avião e depois de 30 minutos de viagem decidimos dar uma voltinha no free shop, que havia dentro do navio. Descobrimos também que o Nextel pegava dentro do navio – nossa felicidade, já que ficamos sem sinal durante todo o tempo em que ficamos no Uruguay.




O navio atracou no Porto de Buenos Aires as 17:30 e dessa vez pudemos pegar o carro juntos. Mal saímos do navio com o carro e fomos parados pelo primeiro policial argentino:

- Documentos do carro e do condutor.

- Sim, claro.

- Ok, vamos ver o porta malas agora.

- Sim, claro.

Depois de abrir o porta malas abarrotado, o policial ficou com preguiça:

- Pode ir.

Ufa, passamos bem pelo nossa primeira abordagem!

Ao sair do Porto com o carro nos deparamos com o transito mais caótico possível – 10x pior que o de Montevideo ou São Paulo. Brasileiro reclama de barriga cheia. Além de chegarmos na hora do rush novamente, nos esquecemos que era sexta feira – burrada. A cidade estava completamente lotada de turistas e não havia vagas em mais nenhum hotel econômico. Pior ainda, os hotéis não têm estacionamento e vagas na rua quase não existem.

Depois de muito desespero e stress, nos hospedamos no hotel Sheraton as 21:30, pois o Zé (pai da Bruna) conseguiu fazer uma reserva de ultima hora através do site hoteis.com. Deixamos o carro em um dos estacionamentos subterrâneos de Buenos Aires, onde cobra-se a bagatela de R$33,00 a diária. Decidimos que durante toda a nossa estadia em Buenos Aires deixaríamos o carro parado e faríamos tudo a pé ou de taxi, afinal de contas não queríamos ficar presos no transito.

Ao fazer o check in no hotel pegamos as nossas malas e subimos para o quarto. Ficamos maravilhados com tanto luxo: cama king size com vários travesseiros, toalhas gigantes, muitos armários, chuveiro forte e tv de plasma de 32”.


Felicidade tolal... tomamos banho e fomos dormir pois estávamos exaustos.